Vira e mexe surge algum tratamento milagroso que promete o corpo dos sonhos. Mas, milagre não existe, certo? Cada vez mais invasivos e agressivos, muitas vezes esses tratamentos são à base de remédios indicados para outros fins. É o caso da Semaglutida (ou Ozempic) e também do “chip da beleza.”
De maneira geral, o ‘chip da beleza‘ nada mais é do que um implante de gestrinona, um derivado da testosterona. “É um dispositivo de silicone implantado por baixo da pele, normalmente, nos glúteos ou abdômen, geralmente com gestrinona e outros hormônios (em doses que só o médico que introduziu conhece)”, explica Ana Cristina Belsito, chefe do serviço de Endocrinologia do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP-RJ).
Geralmente é indicado para tratamentos de distúrbios ginecológicos não-estéticos e pode ser considerado um aliado para a disposição física e para acabar com os sintomas da menstruação. O tratamento se popularizou pela suposta melhora no desempenho esportivo e supostos benefícios estéticos como perda de gordura e ganho de massa magra.
O implante hormonal foi desenvolvido há cerca de 40 anos pelo médico cientista Elsimar Coutinho, que morreu aos 90 anos, em agosto de 2020, após complicações da Covid-19. “Chip da beleza“, aliás, é o apelido dado, no início dos anos 2000, por Hebe Camargo (1929-2012) ao implante hormonal de gestrinona. Diversas famosas já aderiram ao tratamento e dividem opiniões entre prós e contras.
Deborah Secco, Mirella Santos e Juju Salimeni são apenas algumas das celebridades que falam abertamente sobre o uso do chip da beleza. Secco adotou o procedimento em 2017 e já afirmou: “As minhas reclamações pré-menstruais, como cólica e dor de cabeça, acabaram. Minha libido aumentou, fiquei menos preguiçosa e meu corpo respondeu rápido aos exercícios”.
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